sábado, 20 de agosto de 2011



A eterna busca
Como é cruel o coração
Só entende o que é felicidade ou tristeza
Não consegue ler as entrelinhas do destino
Não entende o meio termo
Não entende o caminho
Não consegue ver o caminho da estrada antes do destino
E se vê a estrada, sai caminhando sem olhar o destino
É perverso o coração cego e surdo , que não escuta a harmonia dos tons graves e agudos da vida.
Há de ter os momentos em que os sons da vida são tão fortes que os sentimos dentro da gente, como um choque , ou um subito sumiço de sangue.
O corpo gela, a alma some, a saliva seca.
Há de ter os sons suaves que relaxam o corpo, transformam o gosto, aquecem o rosto e fazem sorrir a alma.
Mas que horror esse coração tolo e bobo que clama o tempo todo por socorro e acena ao vento a sua bandeira branca para o tempo.
Tempo, tempo, tempo...
Vê se me espera ó tempo apressado, por que também tenho pressa, porém
tenho aprendido a lidar com a vida de modo muito devagar.
Ítala Cruz Moraes.

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